
Este blogue é inundado de
amor. Seja do que eu escrevo, do que vocês me enviam e das pessoas de quem falo
cá.
Hoje é inevitável falar da
grande mulher da minha vida – a minha mãe.
Ela é uma das maiores razões
deste blogue ter um ar tão fresco e positivo. Defini-la é tão obvio e ao mesmo
tempo tão complexo. É um ser incrível e lutador. É ela que me acompanhou sempre
em tudo com a FQ, consultas, internamentos, noites mal dormidas, dias de má
disposição, novos tratamentos, todo o processo do transplante, os quase 3 meses
em Lisboa foi de mão dada com ela.
Agradeço todos os dias por
ter a Mãe que tenho. É um orgulho ter uma Mulher assim a tomar conta de mim,
ainda hoje com 28 anos.
Hoje é mais um dia para dizer
ao Mundo o quanto gosto dela e o quão indispensável ela é para mim.
Agradecer-lhe porque nunca me ter tratado com diferença e ter-me feito
crescer naturalmente.
Ela soube desde o primeiro
segundo a dureza e a exigência desta doença e percebeu que tínhamos uma luta de
imensos anos pela frente e não cruzou os braços a nada. Arregaçou as mangas e
lutou ao meu lado de uma forma inacreditável. E percebeu a importância que as
Mães e os Pais têm nesta luta.
Nunca a ouvi a queixar-se, a dizer alguma coisa que não gostasse, que estava cansada de uma vida de casa e hospital e que já nem tempo tinha para ela. Passava mais de 12h no hospital ao meu lado e nunca disse não a um pedido meu.
Deixou a vida dela no mesmo segundo que nos ligaram de Lisboa para ir ao encontro do transplante e partilhamos o dia a dia durante meses.
Aos pais de todos os que têm
FQ: Obrigada por tudo! Vocês também são uns guerreiros e estão incondicionalmente
connosco.
Um feliz Dia das Mães, a
todas as que têm orgulho de o ser.
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